quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

VIVENTES (cotidiano)

Rubro , um grito seco
rasga o dia.

Onde o som de um martelo
ecoa...!

Eis a sentença :
ali! bem ali...!
onde reinava uma batida enfurecida
dorme agora a carne inútil
assentada na margem do dia.
do caos...

Mas é apenas mais um dia como outro qualquer,
apenas mais um dia com seus minutos se esgotando em seus proprios túneis.

Apenas mais um dia , que nem viu a morte mordendo seus passos.


E muito menos viu

A ultima metamorfose

daquele

pensamento

distante.







(moisés poeta)


5 comentários:

Fernanda Castro disse...

Adorei! Fenomenal!
Obrigado por passares no meu blog :)
Abraços! Fernanda Castro

Anônimo disse...

Gosto muito do jeito que escreves!
Meus aplausos!
Beijos meus!

Regina Kreft - Fhatima disse...

Ler-te foi envolver-me num encontro
poético e realístico, excelente trabalho.
Parabéns!
Abraço
Fhatima

ju rigoni disse...

Gosto das interrogações e reticências que a (minha) leitura desse poema cultiva. Belo poema!

Bjs e inté!

Eliana Mora [El] disse...

e é isso: um belo 'retratar' de momento-fim[e tudo fica]...belo poema.

beijo,
El